Desde que os novos modelos de trabalho tomaram corpo na maior parte das organizações, as relações corporativas igualmente têm se adequado a essas mudanças. Passado o grande buzz dos movimentos quiets, uma nova tendência ganha notoriedade quanto ao futuro do trabalho: o unbossing.
Em tradução literal como “sem chefe”, a nova possibilidade não anula a presença e o papel das lideranças, mas configura-se com a criação de ambientes de trabalho colaborativos e equilibrados, onde cada um faz sua contribuição e elimina as hierarquias rigidamente delimitadas.
De fato, o unbossing pode ser considerado o passo seguinte no que diz respeito ao que os colaboradores entendem por trabalho, atualmente. Em um cenário onde a flexibilidade e a possibilidade de equilibrar vida pessoal e profissional tornaram-se prioridades, os anseios pelos altos cargos também já não se fazem tão presentes. Trata-se de uma nova concepção de trabalho, em que os profissionais atuam como uma verdadeira comunidade, cujo centro de propósito é a conquista mútua de resultados.
“Nasce a liderança empática e colaborativa, que passa a contribuir de forma muito mais ativa e presente, preocupada com o clima organizacional e com ambientes de trabalho que permitam essa construção mútua. Podemos dizer, seguramente, que todas essas novas tendências, como o unbossing, somente tornaram-se possíveis em função da transformação digital. Embarcar nessa realidade é questão de sobrevivência para os negócios”, comenta Alline Antóquio, diretora executiva e especialista em Google da Gentrop, empresa especialista em transformação digital e líder no quadrante de provedores Google no Brasil.
Nesse sentido, os ecossistemas de inovação seguem otimizando o dia a dia de trabalho de equipes inteiras, permitem que todos trabalhem juntos, recebam feedbacks contínuos e sintam-se realmente integrados. “Quando cada um sabe de suas contribuições e as lideranças conseguem acompanhar tudo em tempo real, não existe mais espaço para aquele perfil autoritário de liderança. A humanização segue como fator preponderante no mundo corporativo e deve, inclusive, nortear todas as estratégias de transformação digital para uma mudança genuína de cultura e para que todos aproveitem ao máximo as funcionalidades das novas ferramentas disponíveis”, conclui Alline.
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