A startup UX Para Minas Pretas acaba de anunciar o lançamento de seu primeiro produto: o programa PretaOn, exclusivo para mulheres auto-declaradas negras (que engloba as pardas e as pretas) e indígenas da comunidade UX para Minas Pretas. A proposta deste programa é capacitar e contratar mulheres negras e indígenas para cargos de entrada na área de UX da corretora XP Inc (que se torna o primeiro grande cliente desta startup).
Para o programa PretaOn, foram selecionadas cinco candidatas entre as 200 candidaturas enviadas. Cada uma das cinco selecionadas recebem uma bolsa de estudos totalmente custeada pela XP para o curso de formação em Experiência do Usuário (UX Design), organizado pela Mergo User Experience. Esse curso oferece formação para a construção de produtos digitais a partir da experiência do usuário.
Como funciona o PretaOn
Nos três primeiros meses dio programa, as contratadas vão receber mentorias quinzenais para acompanhamento do plano de carreira e necessidades específicas das selecionadas, realizadas pela UXMP e XP. Além disso, auxílio psicológico e emocional foi oferecido para as contratadas, com acompanhamento de psicólogas da comunidade da edtech, que tem mais de 1,5 mil mulheres.
As cinco candidatas selecionadas também tiveram a possibilidade de trabalhar remotamente, acessar a curso de inglês com desconto e contactar coletivos XP de pessoas LGBTQ+, negras, mulheres e aquelas com deficiência. A ideia é que tais encontros propiciem a formação de uma rede colaborativa dentro da XP Inc.
Até o mês de fevereiro de 2022, a UXMP deixou de ser uma organização sem fins lucrativos e se tornou uma edtech. A previsão é que ela lance outros produtos como serviços de hunting – que visa qualificar candidatas a permanecerem em empresas de tecnologia, aumentando assim as chances delas permanecerem em tais companhias – além de lançar novas metodologias de ensino a partir de mentorias, workshops e eventos.