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Produtores rurais ganham R$ 7,6 bilhões para investimentos

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Produtora rural

Será R$ 3,6 bilhões ao Plano Safra e R$ 4 bilhões às linhas de financiamento em dólar 

Produtores rurais poderão contar com aporte de cerca de R$ 7,6 bilhões em créditos rurais e financiamento em dólar para os próximos dias. Carlos Fávaro, chefe do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) anunciou que R$ 3,6 bilhões serão liberados para o Plano Safra e o restante, de R$ 4 bilhões, às linhas de financiamento em dólar para investimentos em crédito rural. 

A segunda parte terá como destino a construção e ampliação de armazéns, obras de irrigação, formação e recuperação de pastagens, geração e distribuição de energia de fontes renováveis e regularização ambiental da propriedade, informa o texto no site da pasta. A divulgação da proposta foi feita durante a abertura da Bahia Farm Show, na cidade de Luis Eduardo Magalhães, na Bahia, na última terça-feira (6).

Os recursos para a chamada “safrinha” foram disponibilizados pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), e ofertam crédito rural para todos os programas agropecuários do governo federal, o que permite investimentos em custeio, maquinário, inovação e comercialização. A verba estará à disposição dos produtores rurais que buscam de novos investimentos para suas produções.

“Estamos vivendo uma fase de muito incentivo. A retomada de programas de investimentos com toda a força e determinação do presidente Lula”, disse ao portal do Mapa Carlos Fávaro. Em fevereiro haviam sido liberados R$ 2,9 bilhões para reforçar o Plano Safra. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também esteve no evento.

LINHA DOLARIZADA

De acordo com o ministério, a linha de financiamento em dólar ao crédito rural é considerada sucesso. Desenvolvida em parceria que inclui o Mapa e o BNDES, é composta por R$ 4 bilhões oriundos do BNDES Crédito Rural, que, a partir da iniciativa, também poderão ser destinados a “financiamento de construção e ampliação de armazéns, irrigação, formação e recuperação de pastagens, geração e distribuição de energias de fontes renováveis e regularização ambiental da propriedade”, informa trecho do comunicado.

A taxa de juros para o financiamento está fixada em e 8,06% ao ano mais a variação da moeda norte-americana. O prazo para pagamento é de 120 meses, com até 24 de carência. “A novidade é que a linha passa a ser destinada para programas, para tudo aquilo que o produtor tiver necessidade, quer seja a compra de calcário, a conversão de pastagens, todos aqueles investimentos em máquinas, armazéns, inclusive a construção civil dessas obras pode ser financiada por essa linha de crédito dolarizada”, elencou o ministro.

O montante total disponibilizado pelo BNDES ao segmento agropecuário nestes primeiros seis meses de 2023 chega a aproximadamente R$ 11 bilhões. Outra instituição bancária, o Banco do Brasil aportou R$ 15 bilhões à agropecuária em maio, o maior investimento de toda a sua história para o setor.

COMPETITIVIDADE

Parceria entre o ministério do qual é chefe com o governo da Bahia foi destacada por Carlos Fávaro como uma das principais propostas para aumentar a competitividade dos produtores da região. A iniciativa teria como objetivo, segundo ele, a realização de obras estruturantes nas estradas vicinais, como a troca de pontes precárias, drenagem, entre outras, que mdevem melhorar o escoamento da safra.

“A linha dolarizada parou de ser só para investimentos em máquinas. Ela é agora uma linha de crédito para programas. Tudo aquilo que o produtor tiver necessidade, quer seja compra de calcário, a conversão de pastagens em áreas de agricultura, todos os investimentos em máquinas, armazéns. Inclusive, a construção civil dessas obras será financiada por essa linha de crédito dolarizada”, expôs o ministro.

A estradas vicinais, ainda de acordo com o ministro, também terão linha de crédito, pois elas permitem maior fluxo de mercadorias e serviços na zona rural da região. Em geral, são criadas sobre trilhas e caminhos já existentes, “condicionadas a um traçado geométrico carregado de fortes rampas e curvas acentuadas”, acrescenta o texto.

“Já conversamos com governador, o Rui Costa, a bancada de deputados do Estado da Bahia, para que nós façamos parcerias em estradas vicinais. O Ministério da Agricultura, governo do estado da Bahia, governo do presidente Lula e os produtores para substituir pontes de madeira, galerias tubulares, cascalhar as rodovias, integrar com as rodovias pavimentadas e dar mais competitividade logística”, encerrou o ministro.

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