É comum ouvir economistas falando o índice de Gini. Criado pelo matemático italiano Conrado Gini, ele é um instrumento para medir o nível de concentração de renda em determinado grupo. Ou seja: a diferença entre a renda dos mais ricos e dos mais pobres.
Quando este índice está mais próximo do zero, menos desigual é o país. Por outro lado, quando mais próximo de 1, mais desigual ele é. Na prática, este índice costuma comparar os 20% mais pobres e os 20% mais ricos de uma determinada nação.
Em 2022, o coeficiente de Gini do Brasil foi de 0,489, de acordo com o relatório do PNUD. Neste ano, o país mais desigual foi a África do Sul (com índice de 0,630). O menos desigual foi a Eslováquia (0,232).
Importância do índice de Gini
Este índice é um indicador numérico que reflete como a renda se distribui de forma desigual em uma população de determinado território. Este índice é fundamental para as ciências humanas, incluindo a gestão política dos territórios.
Ele também é inovador, já que traduz em linguagem numérica um processo social e econômico complexo e produzido por inúmeros fatores. Além disso, o índice de Gini ainda permite comparar a desigualdade entre vários países e estados. No Brasil, o Rio Grande do Norte é o estado mais desigual (0,596) enquanto Santa Catarina foi o menos desigual (0,424).