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Concentração de renda cai, mas continua o abismo entre pobres e ricos, aponta IBGE 

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Abismo que o a concentração de renda causa

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, recém divulgada pelo IBGE, aponta que o rendimento médio do 1% da população que ganha mais era 32,5 vezes maior que a remuneração média dos 50% que recebem menos.  Em 2021, essa diferença era de 38,4 vezes.O principal motivo para isso é o Auxílio Brasil – programa criado às vésperas das eleições no ano passado. Especialistas apontam que políticas de distribuição de renda devem vir acompanhadas por políticas de ensino e de situação de emprego.

Outro dado importante revelado pela pesquisa é que a renda dos 5% mais pobres dobrou, mas ainda é de R$ 87 por pessoa por mês. Em 2021, este valor era de R$ 43. Os dados são divulgados em termos reais, ou seja, considerando o ajuste da inflação atual. Dessa forma, embora 2022 tenha sido um ano marcante para a redução da desigualdade social brasileira, o abismo entre ricos e pobres continua. 

Estes dados causaram a diminuição do índice de Gini (que mede a desigualdade social entre os países) de 0,544 (em 2021) para 0,518 (em 2022). O índice do ano passado foi o menor registrado na série histórica. Mesmo com a diminuição, o índice de Gini brasileiro segue maior do que o de inúmeros outros países, o que indica uma grande desigualdade social no país. 

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