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3 alimentos que podem se tornar itens de luxo com a catástrofe

Foto/Imagem: Foto: Group Publishing

Alimentos reunidos

Hoje, em países como Brasil, alguns alimentos são restritos às pessoas com maior poder aquisitivo, tais como lagosta, polvo, alguns tipos de carne e peixe. Porém, no século 18, a lagosta era considerada um alimento indesejável nos Estados Unidos, especialmente pelas  famílias mais ricas, já que servia de alimento para parte da população carcerária do país. Somente com o desenvolvimento das ferrovias no país é que a lagosta se tornou comida de luxo.

Atualmente, a discussão sobre quais comidas hoje banais podem se tornar itens de luxo futuramente é motivada por outra questão: a catástrofe climática. A escassez e o preço são aspectos fundamentais para definir se um artigo é considerado de luxo ou não. As atuais mudanças no clima alteram a produção de alimentos de forma considerável e, consequentemente, o preço dos itens. Quando a produção cai por excesso de calor, frio, chuvas ou falta delas, o preço aumenta. Por isso, veja a seguir 3 alimentos que podem se tornar artigos de luxo em um futuro não muito distante por causa disso:

Ostras

No século 19, as ostras eram muito comuns e populosas na Europa, sendo consumidas pelos mais pobres. O comum nesta época é que elas fossem adicionadas a toras e ensopados. 

No início do século 20, as ofertas de ostras na Inglaterra começaram a diminuir devido à pesca excessiva e à poluição industrial. Isso promoveu o status deste alimento e a fizeram ser vistas como algo especial. A crescente poluição dos mares e a elevação média das temperaturas em muitas áreas do mundo atualmente fazem com que este alimento possa se tornar ainda mais raro (e caro) no futuro.

Chocolate 

Hoje, o chocolate pode ser encontrado em qualquer supermercado. Porém, o aquecimento global e as chuvas mais intermitentes podem mudar isso nas próximas décadas.

No auge da civilização maia, as sementes de cacau eram uma moeda de valor. Em troca de bens de mercado, ele era utilizado por trabalhadores. Esse alimento se tornou popular na Europa com a colonização, ao ser levado da América para este continente. Na Holanda, estudiosos desenvolveram o processo que produziu o chocolate em pó, o que popularizou o acesso a este produto. Mas hoje, a catástrofe climática está reduzindo as áreas destinadas ao plantio de cacau, o que pode tornar o chocolate um artigo de luxo em um futuro não muito distante.

Café

O aquecimento global hoje também pode reduzir a produção de café. Enormes  áreas de Gana e Costa do Marfim (países vizinhos na costa oeste da África) podem se tornar inviáveis para a produção de cacau se a temperatura global se elevar em 2 graus Celsius, de acordo com estudos.

Cientistas apontam que as mudanças climáticas podem eliminar, até 2050, metade das terras usadas para o cultivo de café no mundo. Um estudo sugere que áreas apropriadas para o cultivo de café na América Latina podem ser reduzidas em 88% até 2050 por causa do aquecimento global.

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